Por que a cocaína vicia tanto?

22/09/2020

Por que a cocaína vicia tanto?

A cocaína é um princípio ativo de um arbusto típico da região andina chamado Erythroxylon Coca. A sua folha é usada há séculos para reduzir os efeitos das elevadas altitudes, como enjoos, tonturas e falta de ar. Daí o costume de mascar ou beber chás dessa planta.

Ao longo dos anos, experimentos conseguiram isolar a cocaína da folha e esta foi empregada em medicamentos como anestésicos e bebidas. Com as primeiras observações de seu uso abusivo, houve um movimento para proibi-la, o que não inibiu o seu consumo, que vem crescendo década após década, seja na forma em pó ou cristalizada, conhecida como crack.

Entenda agora como a cocaína funciona em nosso organismo e porque ela vicia tanto.

 

Como a cocaína atua no corpo humano?

Ela é absorvida rapidamente pelas mucosas nasais, caindo na corrente sanguínea e indo para o cérebro, onde ativa o sistema nervoso central, em especial a área do prazer, fazendo com que o dependente sinta:

 

  • Euforia
  • Disposição física
  • Aumento da pressão arterial
  • Calor
  • Aceleração do batimento cardíaco
  • Sensação de poder
  • Ranger dos dentes
  • Alucinações

 

A cocaína vendida atualmente também costuma conter benzocaína (anestésico), cafeína, analgésicos, bicarbonato de sódio, pó de giz e levamisol (antigo vermífugo de bovinos).  Essas substâncias potencializam os efeitos já descritos. 

Quando tais efeitos começam a passar, geralmente depois de 30 ou 40 minutos do consumo, é comum que o usuário deixe seu estado de animação e rapidamente fique deprimido, sentindo-se pior do que antes.

Há também relatos de fadiga, sonolência e irritabilidade. Por esta razão, os usuários ficam tentados a utilizar a substância novamente, criando assim um círculo sem fim.

É também importante notar que o organismo vai se tornando tolerante à droga, exigindo que as doses administradas tenham de ser cada vez maiores para alcançar os efeitos desejados.

 

É possível tratar um usuário de cocaína?

Sim! Para isso é importante que o paciente tenha o apoio da família para conseguir superar os efeitos da abstinência.

Geralmente o tratamento é baseado na desintoxicação e em terapias comportamentais. Os psiquiatras são os responsáveis por indicar o uso ou não de medicamentos que diminuam sintomas como irritabilidade, falta de apetite e insônia.

Psicólogos também possuem um papel chave para ajudar o indivíduo a entender o que o levou a buscar prazer na cocaína e não em outras opções não-destrutivas como estar com quem gosta, praticar atividade física, comer e ter relações sexuais.

As clínicas de recuperação são indicadas por proporcionarem a infraestrutura e o distanciamento necessários para que o indivíduo consiga conquistar o autocontrole necessário a fim de reconstruir sua vida.

 

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