Heroína é a droga mais viciante do mundo, como é o tratamento?

09/09/2020

Heroína é a droga mais viciante do mundo, como é o tratamento?

Em uma rápida pesquisa na internet, qualquer um pode ver que os estudos sobre as drogas mais viciantes colocam a heroína em primeiro lugar. Ela é tão perigosa que, nos Estados Unidos, país com mais usuários de heroína, há mais pessoas morrendo por causa do seu uso do que em acidentes de carro.

Este efeito avassalador acontece porque esta droga possui um princípio ativo chamado oxicodona. Ele está presente em todos os analgésicos, ou seja, remédios que usamos para aliviar dores no corpo. No caso da heroína, que é um produto derivado da morfina, esse efeito analgésico é três vezes maior.

No início do século XX, ela era utilizada apenas para fins de tratamento médico. O problema é que ao longo do tempo surgiram mercados ilegais que passaram a fornecê-la para fins recreativos. Para falarmos sobre o tratamento da heroína, precisamos primeiro entender como ela funciona no corpo. Continue lendo!

 

O que a pessoa sente ao usar heroína?

Esta droga é geralmente consumida através de injeção intravenosa, inalação ou fumo. Os efeitos começam a acontecer dentro de sete segundos após o uso: sensação de bem estar, esquecimento dos problemas e ausência dores físicas e emocionais.

Rapidamente a pessoa desenvolve uma fissura pela heroína. Quando os efeitos começam a passar, ela se sente muito mal e seu único pensamento é saber quando e onde poderá conseguir mais da droga.

A longo prazo, o usuário pode desenvolver:

 

  • Insônia
  • Depressão
  • Problemas cognitivos
  • Arritmia cardíaca
  • Problemas respiratórios
  • Necrose dos órgãos
  • Doenças transmissíveis pelo compartilhamento de seringas, como a hepatite e a AIDS.
  • Entre outras.

 

Como se dá o tratamento de usuários de heroína?

A dependência química deve ser tratada com terapias medicamentosas e comportamentais, o que é decidido caso a caso. Para que o usuário consiga se reabilitar, é imprescindível que ele seja internado em uma clínica de recuperação.

Isso pode acontecer de duas formas: através da internação voluntária, quando a pessoa aceita por livre e espontânea vontade começar o tratamento ou por meio da internação involuntária, quando a família intervém no sentido de tratá-lo, ainda que ele não tenha este desejo.

Na clínica, ele estará distante das pessoas e situações que o levam ao consumo da droga. Confortável e com alimentação balanceada, o paciente terá ao seu lado profissionais experientes, como médicos, psicólogos, terapeutas e monitores.

Os primeiros dias são mais difíceis por conta dos sintomas de abstinência, os quais em geral são tratados com medicamentos. Paralelamente, outros problemas de saúde também são acompanhados e de forma gradual o indivíduo vai tomando conta de sua vida de novo. Com a ajuda desses especialistas, ele conseguirá entender o que o levou a essa condição e a planejar a sua reinserção social.

 

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