Pode usar celular em clínica de reabilitação?

O aparelho celular é acessório indispensável nos dias atuais: em qualquer tempinho livre, já o tiramos da bolsa para conversar com amigos, pagar contas ou nos mantermos informados sobre o que nos interessa.

Aliás, você mesmo pode estar lendo este texto em um smartphone! Mas será que ele é aceitável em centros de reabilitação? Um celular pode ajudar ou atrapalhar o tratamento contra a dependência química?

Neste artigo, o Guia Especializado em Clínicas de Recuperação traz a resposta para esta dúvida comum de quem deseja internar-se ou procura um lugar ideal para a ressocialização de um ente querido.

O que as clínicas de reabilitação têm a dizer sobre o uso do celular?

Segundo a Lei Federal 10.216/2004, em seu primeiro artigo, o indivíduo internado possui o direito de “ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis”.

Neste sentido, a legislação defende que o paciente pode se servir de telefonemas, e-mails, trocas de mensagens e envio de cartas para manter contato com familiares e amigos.

Grande parte das clínicas de reabilitação segue às diretrizes da lei, mas com algumas ressalvas: é assegurado o contato com a família, mas de modo que seja compatível com o tratamento oferecido.

Nas opções reunidas no Guia Especializado em Clínicas de Recuperação, observa-se que há clínicas que permitem o uso de telefones celulares e também de notebooks; já outras restringem o seu uso para algumas vezes por mês ou por semana e algumas que proíbem totalmente a sua presença.

Isso porque redes sociais e informações externas podem ser gatilhos emocionais para que os pacientes tenham recaídas com cobranças sociais e notícias graves que despertam sentimentos de tristeza, desilusão, ansiedade e revolta. 

Visitantes podem usar celular dentro dos centros de atendimento?

Esta é uma outra condição que varia de clínica para clínica. Pelos mesmos motivos, o uso de celulares pelos familiares nos períodos de visita pode atrapalhar a estadia do paciente no local.

As próprias famílias devem seguir procedimentos comportamentais para que tragam consequências positivas para o ente querido. O balanço realizado pelo Guia Especializado em Clínicas de Recuperação mostra que a resposta para a pergunta do título do artigo é: depende.

Cada instituição possui sua própria estratégia de reabilitação, formulada por uma equipe de profissionais de múltiplas áreas como Medicina, Psicologia, Educação Física e Educação Artística que são especialistas na temática.

A frequência de contato via Whatsapp ou telefonemas com as famílias está submetida ao plano de recuperação definido para o indivíduo, zelando pela saúde mental do paciente como a da família.

Desta maneira, recomendamos que, ao fazer sua busca no Guia Especializado em Clínicas de Recuperação, converse com a equipe da clínica sobre a permissão ou não de uso de celulares no local.

Este pode ser um bom critério para escolher o lugar onde você ou um ente querido receberão tratamento adequado para se livrar definitivamente das drogas.

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